A Colecção 14 Versos reivindica anacrónicos espaços para o Soneto, porquanto o desusado não cabe ora em parte alguma, acreditando na publicação e circulação independente de poemas com 14 versos: tinta sobre papel às portas & travessas, escadarias & mansardas e, sobretudo, por via postal ― enviamos-lhe cartas.
Dentro do sobrescrito, cadernos agrafados, como lhes convém: cadernos. Frágeis. Como um jornal de capa apoucada, leves quanto baste para que voem se, um dia destes, precisarmos de os deitar às vilas pela ventana de uma avioneta. A nossa lombada é coisa em devir ― e em porvir; nada é para já ― e os dois furos a lado sugerem questão de arquivo, se assim se achar bem. De qualquer modo, também se dobram espontaneamente no embaraço de uma estante ou de um bolso.
Nesta página encontrará os nossos opúsculos.
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Sonetos do Manuscrito Novo